Crítica e celebração em Roda viva - 1968/2018

Autori

DOI:

https://doi.org/10.59418/olhares.v6i1.110

Parole chiave:

Roda viva, Zé Celso, Teatro brasileiro, Teatro Oficina

Abstract

O artigo apresenta debate sobre a importante montagem da peça Roda viva, de Chico Buarque, em 1968, com a direção de José Celso Martinez Corrêa (Zé Celso). O espetáculo é incontornável para compreender a força explosiva daquele ano no Brasil. Apesar disso, é uma montagem na qual convivem esforços contraditórios revividos e agravados na retomada do espetáculo cinquenta anos depois, em 2018.

Biografia autore

Paulo Bio Toledo, Universidade de São Paulo

Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (2010), mestrado em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (2013) e doutorado em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (2018). Atualmente é colaborador, crítico de teatro, da Folha de S. Paulo. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Teatro.

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Pubblicato

2019-07-24

Come citare

Bio Toledo, P. (2019). Crítica e celebração em Roda viva - 1968/2018. Olhares, 6(1), 32–41. https://doi.org/10.59418/olhares.v6i1.110