O ator, as tradições africanas e a artesania da palavra

Autores

  • Sérgio Audi Ator, diretor teatral. Mestre em Artes Cênicas e Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Professor de Jogos para Atuação e de Interpretação para Câmera na Escola Superior de Artes Célia Helena.

DOI:

https://doi.org/10.59418/olhares.v9i1.193

Palavras-chave:

griot, verdade cênica, tradicionalistas africanos, palavra, oralidade

Resumo

Este artigo aborda a relação das sociedades tradicionais africanas com a palavra e a oralidade, relacionando-a com sua própria sociabilidade e cosmovisão, para além do desastre da colonização, tendo como referências o escritor tradicionalista malinês Amadou Hampâté Bâ, e os narradores griots Sotigui Kouyaté e Hassane Kouyaté. Compara o trabalho do ator ocidental com o griot/dieli, artista cênico narrador das histórias tradicionais africanas em sua relação com a verdade, e problematiza a verdade cênica, a partir do trabalho de Stanislávski e o conceito de perejivanie , da experiência que transforma, aproximando-o do sentido iniciático dos tradicionalistas africanos.

Downloads

Publicado

14/08/2023

Como Citar

Audi, S. (2023). O ator, as tradições africanas e a artesania da palavra. Olhares, 9(1), 112–120. https://doi.org/10.59418/olhares.v9i1.193