Na guerra contra o corpo negro!

Criar imagem é criar imaginário e criar imaginário é criar poder!

Autores

  • Cachalote Mattos Doutorando em Artes pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Mestre em Artes Cênicas pela UNIRIO e cenógrafo pela UFRJ. Consultor de imagem do Centro de Teatro do Oprimido, trabalhou com Augusto Boal entre 1998 e 2009. Integrante do GESTO - Grupo de Estudo em Teatro do Oprimido, do Coletivo Cor do Brasil, do Coletivo Siyanda de Cinema Negro, Cenógrafo da Os Ciclomáticos – Cia. de Teatro. Indicado ao prêmio Shell 2022 e ganhador do Prêmio CEBTIJ. Pesquisador da Estética do Oprimido. Realizou o projeto da exposição de revitalização do Cais do Valongo

DOI:

https://doi.org/10.59418/olhares.v9i1.191

Palavras-chave:

corpo negro, necropolítica, percepção imagética, guerra, imaginário

Resumo

A percepção permanente de uma guerra em curso contra o corpo negro fica evidente a partir de números estáticos de morte de pessoas vítimas de ferimentos por arma de fogo no Estado do Rio de Janeiro. O texto brevemente analisa de que forma foi construída pelos meios dominantes de comunicação (televisão, arte, cinema e teatro) ao longo da história do Brasil a percepção imagética sobre o corpo negro. A narrativa também faz uma aproximação entre os mecanismos tecnológico de percepção utilizados na Segunda Guerra Mundial e o modo operante que a polícia militar do Rio de Janeiro age em operações nas favelas, (lugar onde a maioria dos moradores é negra) para essa construção utilizo como base teórica o livro de Paul Virilio, Guerra e cinema (1993) e o livro A estética do oprimido (2009), de Augusto Boal. Apresento alguns filmes e espetáculos de teatro negro que trabalhei como cenógrafo na cidade do Rio de Janeiro.

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Publicado

14/08/2023

Como Citar

Mattos, C. (2023). Na guerra contra o corpo negro! : Criar imagem é criar imaginário e criar imaginário é criar poder! . Olhares, 9(1), 89–109. https://doi.org/10.59418/olhares.v9i1.191